3 de jan. de 2012

Em 2012...vamos ser realmente amigos dos filhos?!




Feliz 2012!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

É tão gostosa essa sensação de estar começando tudo novo, não é?
Eu sentia isso quando estava voltando às aulas...caderno zerado, mochila nova, lápis e canetas novos...bom, os meus livros sempre eram "reciclados" auhauhauhauhuaa...sou a 4a. filha...imaginou só? Todos estudaram na mesma escola...Nunca tive um livro novo...só quando mudava a lista de material! Mas não fiquei nem um pouco traumatizada por isso...

Bom, hoje eu li um texto que minha irmã querida Ana Amélia e super-colaboradora também do FDA me enviou...E tem umas frases que eu tive que colocar aqui pra gente parar, ler e refletir!

Eu sempre fiquei na dúvida até que ponto devemos ser amigos de nossos filhos...como manter o respeito, ou a autoridade? Ou então como é que vamos saber o que passa na cabeça deles se eles não sentirem liberdade de nos contar, assim como conversam com um amigo? Você nunca teve esse dilema? Meus filhos hoje ainda são pequenos...mas o tempo voa, daqui a pouco pinta uma adolescente aqui em casa, cheia de dúvidas, angústias, vontades...Daí li este texto e deu pra compreender bem o que é ser amigo de um filho.

"O ideal dos pais concretiza-se, sobretudo, em conseguir ser amigos dos filhos", dizia S. Josemaria. Só assim se cria a confiança que torna possível a sua educação.

Gerar confiança tem que ver com a amizade, que é o ambiente que proporciona que surja uma ação verdadeiramente educativa: os pais devem procurar fazer-se amigos dos filhos. Assim o aconselhava S. Josemaria reiteradamente: A imposição autoritária e violenta não é caminho acertado para a educação. O ideal para os pais é chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável [2].

À primeira vista não é fácil entender o que pode significar “fazer-se amigo dos filhos”. A amizade supõe-se entre pares, entre iguais, e essa igualdade contrasta com a assimetria natural da relação paterno-filial.

É sempre muito mais o que os filhos recebem dos pais do que o que eventualmente podem chegar a dar-lhes. Nunca será possível saldar a dívida que têm para com eles. Os pais não costumam pensar que se sacrificam pelos filhos quando de fato o fazem; não veem como privação o que para os seus filhos é oferta. Reparam pouco nas suas próprias necessidades ou, melhor, convertem em próprias as necessidades dos filhos. Chegariam a dar a vida por eles e, de fato, habitualmente a estão dando sem que disso se apercebam. É muito difícil encontrar uma gratuidade maior entre pessoas.

No entanto, é também verdade que os pais se enriquecem com os filhos; a paternidade é sempre uma experiência inovadora, como o é a própria pessoa. Os pais recebem algo muito importante dos filhos: em primeiro lugar, carinho, algo que nenhuma outra pessoa lhes poderá dar por eles, pois cada pessoa é única; e, além disso, a oportunidade de sair de si próprios, de se “despojar” na entrega ao outro – o marido à mulher, a mulher ao marido, e ambos aos filhos – e assim crescer como pessoas. 

Achei tão bonito! E a resposta é realmente sermos amigos...a resposta é sempre o amor! Aproximarmos deles com amor...amizade -> confiança -> educação!

Espero que aproveitem!

Um beijo enorme nos meninos, sabor 2012!

Bel.



2 comentários:

Anônimo disse...

Amei!!! Bjao, Me'

Anônimo disse...

Fiquei emocionado ao ver sua motivação! Como pai de 2 rapazes (23 e 22 anos) hoje, estou procurando aumentar minha amizade com eles. De fato, de uns meses para cá, ao repensar a vida profundamente, vi com total clareza que a maior alegria, felicidade, e realização de um pai, é ter seus filhos como seus melhores amigos, e vê-los pensando e vivendo o recíproco também. Eu daria a seguinte receita para quem quer esta vida:
1. Trabalhe apenas o necessário. O resto do tempo dê a sua família.
2. A partir do momento que se torna pai, um homem está obrigado (se quiser ser feliz e realizado) a orientar TODA a sua vida (trabalho, igreja, lazer, etc) pelos intereses de sua família.
3. Como está no profeta Malaquias (últimos versos do Antigo Testamento), o movimento de se aproximar começa com os pais, e, então, os filhos virão para estarem mais próximos.
4. "Nenhum sucesso no mundo compensa o fracasso no lar". Isto não se aplica apenas a divórcio, mas também a amizade e dedicação de tempo aos filhos.